O que você precisa saber para montar um computador
Quando falamos em
montar um PC, a máquina ideal não existe, afinal, o investimento e os
propósitos de cada usuário é que vão definir a configuração perfeita. E considerando
os atuais componentes, uma configuração de baixíssimo valor já satisfaz
usuários que pretendem trabalhar com aplicativos simples.
Propósito do artigo
A maior parte deste
artigo é destinada para usuários que pretendem montar uma configuração, pois na
hora de comprar PCs de marcas conhecidas (como HP, Positivo, Space BR), não há
muitas chances de escolha.
Considerando a
realidade brasileira, sempre devemos lembrar que temos um orçamento limitado.
Sendo assim, nossas dicas não serão focadas nos componentes mais potentes do
mercado. Até porque citar os componentes mais “fortes” e relatar que eles rodam
qualquer aplicativo é uma ideia um tanto quanto óbvia. Assim, separamos alguns
aspectos importantes a serem observados na hora da compra.
Processador: barato
e adequado
Optar pelo
processador mais potente está fora de cogitação, pois não existe necessidade de
utilizar o modelo mais avançando para realizar quaisquer tarefas. Todos os
aplicativos que você imaginar vão funcionar perfeitamente em CPUs de dois,
três, quatro e seis núcleos.
Basicamente, a
diferença que existe está no tempo em que uma mesma tarefa é realizada. Isso
significa que um modelo de dois núcleos pode demorar um pouco mais para
processar do que outro de quatro núcleos, no entanto, ele vai processar os
dados de qualquer forma. Considerando que existem muitos modelos, separamos
nossas dicas em três partes. As primeiras recomendações são para usuários que
pretendem ter um PC de alto desempenho.
Jogos e desempenho
O processador não é
peça fundamental na hora de executar games. Ainda que seja necessário um modelo
que trabalhe em alta frequência, não existe a obrigatoriedade de adquirir um
produto top de linha. Nossa dica é optar por um modelo razoável (de dois ou
quatro núcleos) para jogos e edição de vídeo. Confira alguns processadores para
esses tipos de tarefas:
·
Intel Core i3 de segunda geração - a partir de R$ 260
·
Intel Core i5 de segunda geração - a partir de R$ 380
·
AMD Phenom II X2 - a partir de R$ 180
·
AMD Phenom II X4 - a partir de R$ 220
Tarefas do
cotidiano
Montar um computar
para tarefas básicas é mais fácil. Nossa recomendação é comprar um processador
bem simples, com apenas dois núcleos (desde que ele seja recente). Afinal, não
adianta optar por um modelo com 100 ou 200 MHz a mais para usar a internet ou
assistir a vídeos em alta definição — o ganho de desempenho será mínimo. Veja
algumas CPUs recomendadas:
·
Intel Atom Dual Core (indicado apenas para vídeos em 720p)
·
Intel Core i3 de segunda geração - a partir de R$ 260
·
AMD Serie e (indicado apenas para vídeos em 720p)
·
AMD Phenom II X2 - a partir de R$ 180
·
AMD Athlon II X2, AMD Athlon II X3 e AMD Athlon II X4 - a partir de R$
120
Nota: a indicação
de um processador “recente” é justamente por conta dos demais componentes que vão
interagir com ele. Assim, se você não pensa em USB 3.0, SATA 3 e outros novos
padrões, comprar um modelo “ultrapassado” (que não significa inferior) pode ser
válido e muito vantajoso. Lembramos que modelos como o Intel Core2Duo e o AMD
Athlon X2 apresentam excelente desempenho e são opções viáveis, visto a
robustez e o preço deles.
Quero o máximo
Talvez você não se
encaixe nem na classe de usuários comuns, nem na de jogadores. Assim, você
possivelmente deseja o máximo de poder (algo como um Intel Core i7 ou um AMD
Phenom II X6). Comprar processadores de seis núcleos pode ser um verdadeiro
desperdício de dinheiro, principalmente porque não há tarefas que requisitem
tanto poder — ainda mais se você usa o PC apenas para rodar programas simples.
Repetindo: um dual-core de alta frequência já é suficiente para executar os
games mais recentes.
No caso de modelos
da Intel, a dica é optar pelos Intel Core i de segunda geração. Todavia, se o
objetivo é montar um PC com processador AMD, pode ser interessante esperar
alguns meses e adquirir uma CPU da Serie A (Llano) ou Serie FX (Bulldozer) — as
quais já estão aparecendo lá fora e chegam em breve ao Brasil.
Placa-mãe: portas e
expansão
Apesar de você já
ter definido a CPU que irá instalar em sua máquina, isso não significa que será
fácil escolher uma placa-mãe. Aliás, considerando a enorme gama de placas que
existem para um mesmo processador, essa decisão pode ser a mais difícil. Ao
escolher a placa-mãe, automaticamente você estará definindo quais outros
componentes poderão ser instalados.
A dica básica para
comprar uma placa-mãe é pensar no que você pretende fazer com o PC. Tendo isso
em mente, basta investigar quais modelos fornecem as portas que você precisa e
se existem slots para a instalação de placas extras — no caso de você pensar em
expandir o desempenho da máquina.
O máximo em
tecnologia
Caso você seja um
usuário que pensa em manter seu PC sempre atualizado, optar por uma placa-mãe
com DDR3, USB 3.0 e SATA 3 é a única solução. Contudo, não é porque você pensa
em comprar uma placa com tais tecnologias que isso implica necessariamente um
alto investimento.
Existem muitas
placas com essas tecnologias por valores razoáveis, e que de quebra podem durar
muitos anos, visto que trazem tecnologias avançadas. O preço também depende da
marca, do chipset e de outros detalhes. Contudo, se você procura montar um PC
para jogos, por exemplo, não existe a necessidade de escolher uma placa-mãe
ASUS Crosshair ou Maximus.
Optar por uma ASUS
pode ser uma excelente ideia, visto que os produtos da fabricante são de
qualidade e sempre apresentam ótimos resultados com jogos. Entretanto, existem
muitos modelos da fabricante que servirão para jogos, ainda que não suportem
SLI, CrossFireX ou DDR3 de 2000 MHz — recursos importantes apenas para
entusiastas. A mesma dica é válida para outras fabricantes, como a ECS, a MSI,
a Gigabyte e outras.
Satisfação com o
básico
Usuários que
pretendem montar um computador para acessar a internet e realizar tarefas mais
simples não precisam nem se preocupar com tecnologias mais recentes. A dica
aqui é ao menos optar por uma placa com DDR3 (dois slots já são suficientes).
Tecnologias como USB 3.0 e SATA 3 são dispensáveis, afinal, é bem provável que
você não tenha nenhum produto com o padrão USB 3.0, tampouco vá comprar um
disco do tipo SATA 3.
Outra recomendação
é comprar uma placa-mãe que tenha uma boa placa de vídeo onboard — uma Radeon
HD4200 já é suficiente. Com uma GPU dessas é possível reproduzir vídeos em alta
definição e executar alguns jogos em configurações mínimas.
Nota: ainda que
você compre uma placa-mãe simples, é quase certo que ela trará suporte para
placas gráficas PCI Express de última geração. Isso garante que você tenha a
opção de fazer uma atualização no PC, caso pretenda rodar jogos com qualidade
aprimorada.
Placa de vídeo:
gráficos bonitos sem doer no bolso
Quando falam que os
jogos de computador têm gráficos com melhor qualidade, pode acreditar, essa é a
pura verdade. Isso ocorre porque os PCs podem contar com placas gráficas de última
geração. As GPUs são as responsáveis por realizar todo o trabalho pesado dos
games, por isso elas custam tanto.
Alta qualidade
Os jogos mais
recentes são pesados até mesmo para as placas de vídeo mais potentes. Sendo
assim, rodar jogos com todos os filtros ativados, com a melhor qualidade e em
resoluções altíssimas pode ser uma tarefa difícil para uma única placa gráfica.
Todavia, como estamos considerando configurações de orçamento cabíveis aos
nossos bolsos, a dica é optar por uma placa forte, mas não necessariamente a
top de linha.
Isso significa bem
o que você está pensando. Optar por uma placa gráfica como uma AMD Radeon HD
6990 ou uma NVIDIA GTX 590 pode ser um erro fatídico, ainda mais que ambas
custam absurdos. Claro, ter uma dessas placas significa tranquilidade em games
por um ou dois anos. Todavia, os preços (a placa da AMD custa aproximadamente
2,1 mil reais, já a da NVIDIA chega perto de 2,3 mil reais) equivalem a uma
configuração completa.
Nossa dica é optar
por um modelo intermediário, o qual permita rodar os jogos em alta qualidade,
mas não necessariamente com filtros e demais configurações no máximo. Algumas
placas que têm preço razoável e desempenho excelente:
·
AMD Radeon HD6870 - a partir de R$ 570
·
AMD Radeon HD6850 - a partir de R$ 520
·
AMD Radeon HD6790 - a partir de R$ 470
·
AMD Radeon HD6770 - a partir de R$ 460
·
NVIDIA GTX560 - a partir de R$ 624
·
NVIDIA GTX460 - a partir de R$ 590
·
NVIDIA GTX550Ti - a partir de R$ 415
Potente para rodar
qualquer jogo
Talvez seu
orçamento não permita o investimento de 500 reais numa placa. Se esse for o
caso, ainda é possível rodar qualquer jogo com placas mais modestas. As
configurações de qualidade nos games precisarão ser reduzidas, contudo, a
maioria dos jogos mais recentes pode ser executada sem grandes problemas. Veja
alguns modelos de placas mais básicas:
·
AMD Radeon HD6670 - somente por importação, a partir de US$ 97
·
AMD Radeon HD6570 (modelo com memória GDD5) - a partir de R$ 260
·
AMD Radeon HD5670 - a partir de R$ 220
·
NVIDIA GTS450 - a partir de R$ 355
·
NVIDIA GT440 (modelo com memória GDDR5) - a partir de R$ 245
Esperar pode ser
uma ótima ideia
Caso você queira
adquirir uma placa para durar mais, talvez o momento não seja propício para a
compra de uma placa gráfica. Ocorre que a AMD deve lançar as placas da série
AMD Radeon HD 7000 até o fim do ano. Com isso, investir numa placa agora pode
ser uma furada, ainda mais se o objetivo é adquirir uma placa de alto
desempenho.
As especificações e
modelos que serão lançados ainda não foram revelados, porém, como de praxe, a
fabricante deve efetuar algumas melhorias na próxima geração. E claro, se a AMD
lançar a nova linha de placas antes da concorrente, podemos esperar um
lançamento da NVIDIA já para o primeiro ou segundo trimestre. Assim, caso você
queira estar sempre atualizado, pode ser interessante adquirir uma placa de
vídeo básica agora e depois comprar uma das novas séries.
Gabinete espaçoso
Agora que você já
definiu qual placa-mãe e placa de vídeo vai utilizar, está na hora de escolher
um gabinete para comportar todos os componentes. Poderíamos nos estender e
falar muito sobre os diversos tipos de gabinetes e configurações a serem
observadas. No entanto, existem apenas duas dicas a serem seguidas.
A primeira é que
você deve optar por um gabinete com excelente sistema de ventilação. Caso seu
orçamento não comporte um modelo que já traga ventoinhas, é válido adquirir um
gabinete simples e adicionar alguns coolers para melhorar a refrigeração dos
componentes. Produtos mais robustos trazem até três ventoinhas (atrás, na
frente e na tampa), porém, com duas ventoinhas, sua máquina já estará bem
refrigerada.
)
A segunda é atentar
para o tipo de gabinete. O ideal é adquirir um modelo que já comporte a
instalação da fonte na parte inferior. Porém, se não for possível, um gabinete
bem ventilado não deve gerar problemas para o PC. Quanto aos demais detalhes
(janela lateral, pintura, portas USB na frente, quantidade de baias, entre
outros), fica por sua conta definir quais deles são essenciais para seu
computador.
Memória RAM:
modelos rápidos de excelentes marcas
Adquirir módulos de
memória RAM com os clocks mais elevados pode não ser a melhor ideia. De nada
adianta optar por memórias que operem a 2.400 MHz se você vai usar no máximo o
Photoshop ou rodar jogos. E caso você pense em usar somente o navegador e um
player de músicas, a recomendação é justamente se afastar de produtos tão
velozes.
Claro, memórias
desse padrão não deixam o computador lento, muito menos decepcionam no quesito
desempenho. Entretanto, não existe razão para comprar módulos tão avançados,
afinal, em nenhuma tarefa haverá um ganho significativo que justifique o gasto.
DDR3 para tarefas
básicas
É bem provável que
a placa-mãe que você escolheu já suporte memórias do tipo DDR3. Caso não
suporte, recomendamos que faça outra escolha, pois nossa dica é usar memórias
desse padrão até mesmo para as tarefas mais básicas. A velocidade proporcionada
por esse padrão é vantajosa, até com as memórias de frequência mais baixa.
Quanto ao tamanho, 2 GB de memória é mais do que suficiente.
Nossa dica também
tem fundamento no quesito preço. Como o padrão DDR3 está dominando o mercado, a
tendência é de que os módulos DDR2 desapareçam logo. Os preços do DDR2 não
serão muito interessantes em um momento próximo. Isso sem contar que placas-mãe
com suporte para DDR2 estão defasadas.
Maior frequência e
menores latências para jogos
Jogadores não têm
muitas escolhas, ao menos na questão de frequência. A dica é escolher a memória
mais “rápida” (com o clock mais elevado) que seu orçamento permitir. Módulos
DDR3 com frequência de 1.600 MHz já são mais do que suficientes.
No entanto, caso
sua placa-mãe suporte trabalhar com componentes que operam a 2.000 MHz, talvez
não seja uma má ideia escolher peças com essa característica. Vale frisar que
não é preciso mais do que 4 GB de memória RAM, porém, se você desejar adquirir
8 GB, não será um investimento em vão, visto que o PC pode durar mais algum
tempo.
Evidentemente, como
já foi dito, a placa de vídeo é quem dita quase tudo nos jogos. Assim, se você
utilizar uma memória DDR3 de 1.333 MHz, pode ser que os jogos funcionem muito
bem. Tudo depende da configuração definida no game e também do título que está
sendo executado. Quando o assunto é jogos, a ideia de buscar módulos com baixas
latências é interessante. Contudo, o preço de memórias com tal característica é
muito alto, portanto, nem sempre é compensador.
Armazenamento:
esqueça os SSDs
Enquanto o mercado
americano transborda de “ofertas” de SSDs, no Brasil a realidade é outra. Aqui
os SSDs não são acessíveis e de maneira alguma são compensadores para uma
configuração duradoura. Nossa dica é optar por um disco SATA 2 de alta capacidade.
Não é preciso exagerar e adquirir um disco com 2 TB. Contudo, 750 GB ou 1 TB
podem ser modelos interessantes.
Os preços dos HDs
SATA 2 estão excelentes e a tendência é que diminuam cada vez mais. Isso deve
ocorrer porque o SATA 3 está chegando com tudo. Não indicamos a aquisição de
discos da terceira geração do padrão SATA, pois eles ainda estão muito caros e
o valor investido ainda não compensa o desempenho ganho.
5.400 RPM para o
cotidiano
Usuários que
pretendem usar um sistema apenas para internet não precisam mais do que um
disco de 500 GB que opere a 5.400 RPM. Algumas fabricantes, como a Western
Digital, possuem linhas especiais denominadas como “Green”. Produtos desse tipo
consomem menos energia, trabalham a 5.400 RPM, possuem alta quantidade de
memória buffer e estão disponíveis em diversas opções de espaço para
armazenamento.
Para quem pretende
armazenar filmes em alta definição e uma quantidade muito grande de músicas, um
disco de 1 TB já pode ser válido, visto que a diferença do preço por Gigabyte é
compensadora. A marca do disco fica a seu critério, mas as mais conhecidas são
Seagate, Western Digital e Samsung.
O mais rápido
possível para jogos
Apesar de alguns
modelos SSD já estarem disponíveis por cerca de 350 reais, a relação custo/benefício
ainda não é agradável. Assim, mesmo que a ideia de configurar um SSD menor para
rodar o sistema seja tentadora, nossa sugestão é comprar um HD SATA 3 de
altíssima velocidade para comportar tanto o sistema quanto jogos.
A recomendação é
optar por um SATA 3 de 7.200 RPM, porque o disco rígido é o componente que faz
os carregamentos dos jogos aumentarem. Talvez durante as partidas não seja
possível notar nenhum tipo de travamento, mas optar por um disco de 5.400 RPM,
por exemplo, pode aumentar significativamente o tempo de “loading” durante as
fases.
Também é válida a
ideia de usar múltiplos discos em configuração RAID, entretanto, salientamos
que o gasto pode aumentar significativamente. Além disso, é importante lembrar
que a placa-mãe escolhida deverá ter suporte para esse tipo de configuração.
Fontes: marca
confiável e PFC ativo
Estamos quase no
fim da configuração. Você provavelmente já deve estar cansado de ler, pesquisar
e pensar sobre tantos componentes. Entretanto, não desanime neste momento. Toda
a redução de custos feita na configuração da máquina será útil agora. Quando o
assunto é energia, é importante escolher uma fonte de qualidade; a economia é
um fator a ser deixado de lado.
Preciso economizar
Para usuários
comuns (que optaram por componentes de baixo desempenho), uma fonte de 350 W ou
400 W reais já é suficiente. Ainda que você escolha uma fonte com PFC ativo,
ventoinha de tamanho avantajado e com muitos conectores, a economia está
garantida. Produtos com essa potência estão custando muito pouco e com certeza
vão garantir energia de sobra para seu PC.
Jogos turbinados
A escolha de uma
fonte para jogos é muito relativa. Tudo depende dos componentes que fazem parte
da configuração. Processadores de seis núcleos, por exemplo, consome mais
energia do que modelos com apenas dois núcleos. No entanto, não importa muito
toda a configuração, mas apenas a placa de vídeo. Algumas marcas confiáveis
são: Zalman, Corsair, Thermaltake e outras.
Placas de vídeo
podem consumir facilmente 200 W, o que obriga o usuário a optar por uma fonte
de 500 W ou 600 W. Enfim, a menos que você tenha feito uma configuração em SLI
ou CrossFireX, comprar uma fonte de 750 W pode ser um grande desperdício de
dinheiro, pois o consumo de energia do seu PC jamais chegará a tal patamar.
O monitor perfeito
Algumas dicas com
relação à compra de um monitor podem ser úteis para finalizar a configuração do
seu PC. Apesar de não estar relacionada ao hardware, a escolha do monitor
influencia diretamente no uso diário da máquina. Assim, nossas dicas são
básicas, mas importantes para você ficar satisfeito com o modelo que vai
comprar.
Para usar no
cotidiano
Na hora de adquirir
seu monitor, pense no tamanho que você almeja. Não adianta adquirir um monitor
de 24 polegadas somente porque ele é maior. O importante é refletir quanto às
tarefas que serão realizadas no PC. Caso você não vá jogar, editar imagens ou
assistir a filmes em alta definição, talvez um modelo de 18,5 polegadas já
satisfaça suas necessidades.
Quanto ao tipo de
iluminação, fica a seu critério. Nossa recomendação é optar por um monitor com
iluminação de LED, contudo, se você adquirir um modelo LCD “comum”, é garantido
que a qualidade será excelente. Porém, se os preços forem equivalentes, optar
por um modelo com tecnologia LED é válido.
O segundo aspecto a
ser observado é a resolução suportada. Comprar um monitor de tamanho pequeno e
utilizar uma resolução muito grande pode não ser a melhor coisa a se fazer. O
interessante é buscar algo razoável, como 1366 x 768 pixels. Por outro lado, se
você comprar um monitor maior, a resolução de 1680 x 1050 pixels é perfeita.
Jogos ficam ainda
mais bonitos com monitor de LED
De nada adianta
elaborar uma configuração gamer para o seu PC e não ter um monitor decente para
exibir os belíssimos gráficos. Como você provavelmente já gastou muito na
configuração, deve imaginar que para ter imagens de qualidade excelente um
monitor vai custar um valor acima do normal.
Aqui novamente vale
a mesma dica. Não adianta comprar um monitor Full HD e rodar os jogos em 1680 x
1050 pixels. Os modelos atuais não são programados para trabalhar com
resoluções inferiores à máxima suportada. Apesar de eles exibirem as imagens, é
provável que a qualidade caia drasticamente.
A segunda dica é
escolher um monitor com tempo de resposta baixo, 5ms ou inferior. Também é
importante prestar atenção quanto ao contraste, ou seja, adquirir um monitor
que tenha um alto nível dessa característica. Vale verificar tanto o dinâmico
quanto o estático.
Para jogos é essencial
optar por um monitor com iluminação de LED. Jogadores que tenham optado por uma
placa mais robusta podem até partir para um monitor 3D. Contudo, não
recomendamos tal aquisição, pois os benefícios são poucos comparados ao alto
preço.
Componentes extras
Finalizando nossa
configuração ideal para o segundo semestre, vamos falar de alguns itens que
podem ser adicionados ao PC.
Drive ótico
O drive que
recomendamos é um gravador de DVD. Não é preciso ser um gravador muito moderno,
mas de preferência um modelo que suporte ao menos gravação em dupla camada. Não
recomendamos a aquisição de um drive de Blu-ray. Apesar de ser a última palavra
em tecnologia, os preços ainda não compensam a aquisição. Até porque as mídias
são muito caras e pode ser bem mais vantajoso investir em um leitor para a sala
da sua casa.
Placa de som
Você trabalha com
edição de som? Possui um sistema de som de 7.1 canais dedicado para
computadores? Se você respondeu não para uma das perguntas, então você não deve
adquirir uma placa de som offboard. Ainda que a qualidade de placas desse tipo
seja absurdamente alta, não há necessidade de comprar uma placa tão boa para
usar em casa.
Leitor de cartões
Apesar de prático,
um leitor de cartões é um componente desnecessário, afinal, todo dispositivo
que trabalha com cartões de memória traz um cabo de dados para que os arquivos
possam ser copiados para o computador. Assim, você só deve adquirir um leitor
de cartões caso utilize muitos cartões diariamente.
Rede wireless
Para quem usa rede
Wi-Fi em casa, adicionar uma placa de rede sem fio é essencial. No entanto,
nossa dica é averiguar se o preço de um adaptador USB para redes Wi-Fi não
custa menos. Em nossas pesquisas, encontramos adaptadores (como o Tenda W311U,
na imagem abaixo) por aproximadamente 30 reais.